Colocando o rosto pra fora da janela ainda dá pra sentir o frescor da noite, os primeiros olhares pro horizonte encontram o laranja chegando, o céu recebendo as pinceladas vivas do sol. Enquanto a cidade desperta, o campo se espreguiça e a praia sussurra, o astro desponta e baila sem cerimônia no infinito azul.
É bonito olhar pra cima e receber seu banho de energia, só de vê-lo brilhando dá vontade de viver o dia, dá coragem.
A sorte é grande quando dá pra acompanhar sua dança no céu com brisa e calmaria. Quando é dia de folga e ele aparece na praia. Quando sua luz quente cai suave sobre o que ilumina. Quando o laranja novamente pincela o céu, e depois do agito do dia, une os suspiros que apreciam sua despedida. A sorte é grande nos dias de leveza e liberdade, nos dias de sol.
🌇
O divino e maravilhoso sol me pegou, fui fisgada pelo muso inspirador de tantas canções, orações e simpatias. E é engraçado que sua ausência, por conta dos mil dias e noites de chuvas, fez estralar no peito uma grande saudade. Sem olhar a previsão do tempo, sem criar expectativas só esperei seu retorno, e tomada pela surpresa dum dia ensolarado senti aqui dentro “dias de sol abrem os sorrisos”.
Tava com saudade de desembaralhar os processos que inspiram invenções, de dividir as palavras que habitam as imagens. E hoje vim contar um pouquinho de uma ideia antiga, que ficou na gaveta até o sol destravar o que estava empacado. A frase que surgiu abrindo sorriso foi como diria João Donato e Jards Macalé, a “síntese do lance”.
Sempre quis desdobrar os desenhos em canga, lenço e bandeira, mas não vinha a imagem certa. E eu tenho essa coisa de que cada desenho pede seu lugar e superfície, é quase escutar pra onde eles querem ir. Mas na verdade, dessa vez, foram as palavras que guiaram o caminho, os versos que surgiram de admirar o sol foram o fio condutor pra amarrar desenhos até que já existiam.
raios de sol, flores abrindo, peixe livre fizeram sentido juntos & combinados na mesma paleta pra mergulhar nos dias quentes:
E assim que ouvi o rumo das palavras, dias de sol se traduziu em mais imagens, que chamam dança e movimento, e ainda vão aparecer por aqui pra contar história.
Depois de unir as 3 primeiras estampas, as apresentei virtualmente pra ver teriam recepção (com umas enquetes malucas no instagram). Agora devagarinho vão tomando materialidade. Como aqui as coisas são no erro e acerto, na produção independente que tem suas limitações (e perrengues), eu tô lançando a coleção só com 1 item haha (o que teve mais retorno de interesse) e nessa estreia sem estoque, produção sob demanda de encomendas.
Então, no esquema de pré-venda a primeirinha no ar é a estampa peixinho:
Entendendo o terreno com esse piloto, em breve as outras estampas e outros desenhos (que já estão pipocando na mente) vão aparecer na vida real também.
Espacinho do merchan: A pré-venda vai até dia 21/01, e tá com frete grátis. Os pedidos também vão receber uma cartela de adesivos:
Se tiver interesse na canga peixinho, faz seu pedido aqui: vieiracomlima.com.br
Percebendo melhor meu ritmo, sei que mesmo depois do verão dar tchau no hemisfério sul, vou continuar contando a história dos dias de sol - que surgiram nos dias mais quentes, mas não deixam de existir no resto do ano, né? Então, as cartas ao longo do ano ainda virão com sol surgindo, a pino e se pondo. ☀️
Como manda a tradição da despedida, tem música que alimenta as ideias pra compartilhar. Ainda em construção, uma playlist que é a mistura louca das intensidades do astro:
desejo pra você dias de sol,
um beijo e até a próxima,
Lelê
Lindo <3
lindo ver um dia de sol, lindo também é seu texto, suas palavras, seus olhares... grato pela leveza no devaneio que dias de sol causam em ti, e também em muites outres...